O transplante de córnea é um procedimento cirúrgico que visa restaurar a visão em pacientes com doenças ou lesões na córnea. Existem diferentes tipos de transplantes de córnea, cada um indicado para condições específicas. Os principais transplantes de córnea incluem o transplante penetrante, o lamelar anterior profundo, o endotelial e a ceratoprótese. Esses procedimentos de transplantes de córnea são realizados com técnicas avançadas que garantem maior precisão e segurança. A escolha do tipo de transplante depende do diagnóstico do paciente e da área da córnea afetada.
O transplante penetrante é o mais tradicional e envolve a substituição de toda a espessura da córnea. Ele é indicado para casos graves onde há danos em todas as camadas da córnea. Já o transplante lamelar anterior profundo é utilizado quando apenas as camadas superficiais da córnea estão comprometidas, preservando as camadas mais internas. Esse método é menos invasivo e oferece uma recuperação mais rápida.
O transplante endotelial, como o DSAEK (Descemet Stripping Automated Endothelial Keratoplasty) e o DMEK (Descemet Membrane Endothelial Keratoplasty), é indicado para problemas na camada interna da córnea, como a distrofia de Fuchs. Esses procedimentos substituem apenas a camada endotelial danificada, preservando o restante da córnea. Por fim, a ceratoprótese é uma alternativa para casos complexos onde os transplantes tradicionais não são viáveis, utilizando uma córnea artificial.
Os tipos de transplantes de córnea são:
No Brasil, o procedimento de transplante de córnea mais utilizado é o transplante endotelial, especialmente o DSAEK (Descemet Stripping Automated Endothelial Keratoplasty). Esse método é preferido por ser menos invasivo e oferecer uma recuperação mais rápida em comparação ao transplante penetrante. Ele é indicado principalmente para pacientes com distrofia de Fuchs ou outras doenças que afetam a camada interna da córnea.
O DSAEK envolve a remoção da camada endotelial danificada e sua substituição por uma camada saudável de um doador. A técnica preserva as camadas externas da córnea, reduzindo o risco de complicações e acelerando a recuperação visual. Além disso, o procedimento é realizado com anestesia local e demanda um tempo cirúrgico menor, o que o torna mais seguro para pacientes idosos ou com condições clínicas associadas.
Outro método endotelial que vem ganhando espaço no Brasil é o DMEK (Descemet Membrane Endothelial Keratoplasty), que substitui apenas a membrana de Descemet e o endotélio. Apesar de ser tecnicamente mais desafiador, o DMEK oferece resultados visuais superiores e uma taxa de rejeição menor. No entanto, o DSAEK ainda é o mais difundido devido à sua simplicidade e eficácia comprovada.
A escolha do tipo de transplante de córnea depende de uma avaliação detalhada realizada por um oftalmologista especializado em córnea. O médico analisará o histórico do paciente, a causa do problema na córnea e a extensão do dano. Exames como a topografia corneana, a microscopia especular e a tomografia de coerência óptica (OCT) são essenciais para determinar qual procedimento é mais indicado.
Por exemplo, se o problema estiver restrito à camada endotelial, como na distrofia de Fuchs, o transplante endotelial (DSAEK ou DMEK) será a melhor opção. Já para casos de ceratocone avançado, onde apenas as camadas superficiais da córnea estão afetadas, o transplante lamelar anterior profundo (DALK) pode ser mais adequado. Em situações mais graves, como cicatrizes profundas ou infecções severas, o transplante penetrante pode ser necessário.
Além disso, o médico considerará fatores como a idade do paciente, a presença de outras doenças oculares e o risco de rejeição. Em alguns casos, como em pacientes com múltiplas falhas em transplantes anteriores, a ceratoprótese (córnea artificial) pode ser a única alternativa viável. Portanto, é fundamental seguir as recomendações do especialista após uma avaliação completa.
Os transplantes de córnea mais seguros são aqueles que preservam ao máximo a estrutura original da córnea, como o transplante lamelar anterior profundo (DALK) e o transplante endotelial (DSAEK e DMEK). Esses procedimentos são menos invasivos e apresentam menor risco de complicações, como a rejeição do tecido transplantado. Além disso, eles oferecem uma recuperação mais rápida e resultados visuais satisfatórios.
O DALK, por exemplo, é considerado seguro para pacientes com ceratocone, pois preserva a camada endotelial do receptor, reduzindo o risco de rejeição. Já o DSAEK e o DMEK são seguros para problemas na camada interna da córnea, com taxas de sucesso superiores a 90% em muitos casos. A escolha do método mais seguro depende do diagnóstico e da experiência do cirurgião, mas, em geral, os transplantes parciais são preferidos sempre que possível.
Uma das principais alternativas para o transplante de córnea é o Crosslinking, um procedimento que fortalece a córnea e pode evitar a progressão de doenças como o ceratocone. O Crosslinking utiliza riboflavina (vitamina B2) e luz ultravioleta para criar novas ligações entre as fibras de colágeno da córnea, aumentando sua rigidez e estabilidade. Esse método é minimamente invasivo e pode ser realizado em estágios iniciais da doença, evitando a necessidade de um transplante.
Outra alternativa é o uso de lentes de contato especiais, como as lentes esclerais, que ajudam a melhorar a visão em pacientes com irregularidades na córnea. Para casos menos graves, o implante de anéis intracorneanos pode ser uma opção, ajudando a remodelar a córnea e melhorar a acuidade visual. Em situações específicas, como na distrofia de Fuchs, o uso de colírios específicos pode retardar a progressão da doença.
No entanto, quando essas alternativas não são suficientes, o transplante de córnea continua sendo a melhor opção para restaurar a visão. O Crosslinking, em particular, tem se destacado como uma técnica promissora, especialmente para pacientes jovens com ceratocone, oferecendo uma solução eficaz e menos invasiva.
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